terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu te AMO !!!



Eu te amo !
e porque você me ama?
Eu te amo porque...
você precisa de protecção
Eu te amo porque...
quando você me olha eu mim sinto mais seguro
Eu te amo porque...
quando você mim toca eu mim sinto mais homem de qualquer outro

E porque você mim ama ?

Eu te amo porque...
porque quando eu te toco eu te faço sentir mais homens do que qualquer outro
Eu te amo porque...
quando eu te olho ou te faço sentir um homens mais seguro
eu te amo porque você mim dá protecção
é por isso que eu te amo..

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

o DEMÔNIO DO DIA

Hoje a REALIDADE MIM INVADE
COMO UM MAR DE ONDAS
NEGRAS E FRIAS
CONGELANDO A MONH'ALMA
hOJE, MAIS DO QUE NUNCA HOJE
a REALIDADE ENTRA EM MINHA CASA
MIM FAZ ESCRAVO DE MIM MESMO
E DOS ERROS QUE COMETI NO POASSADO
hOJE, MAIS DO QUE NUNCA HOJE
SEI QUE IREI MORRER
SEM SABER SE VOCÊ REALMENTE MIM AMOU!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ilusão



Você quer saber o que é preciso para te amar, babe
São apenas mentiras que eu estou dizendo para mim mesmo
Você nunca pensou, você nunca se preocupou comigo, babe
Sou apenas eu quem está pensando em nós todos os dias
Eu tentei te amar, tentei te dar tudo o que tenho
Mas eu nunca receberei de volta todo o amor que dei
Eu tentei te amar, tentei te dar tudo o que tenho
Mas eu nunca, nunca darei o amor que eu dei

É uma ilusão
Eu não posso escapar da confusão
É uma ilusão
Eu não posso me dar nenhuma solução
É uma ilusão
Eu não posso escapar da confusão
É uma ilusão
Ilusão ..
Ilusão ..

Eu estou apenas dizendo a mim, não há como ser
Apenas imaginando o momento em que você fica comigo
E eu sei que você não pode ser fiel você nunca poderia ser
Então, estou deixando todas as minhas fantasias fugirem de mim

Eu estou apenas dizendo a mim, não há como ser
Apenas imaginando o momento em que você fica comigo
E eu sei que você não pode ser fiel você nunca poderia ser
Então, estou deixando todas as minhas fantasias fugirem de mim

By: Offer Nissim

Silplismente Hoje Só



Hoje, simlismente hoje
Uma dor estranha mim invade
como borboletas negras
em euforia em meio a ventania

Hoje, simplismente hoje
estou de luto por não ter morrido.

Hoje, simplismente hoje
estou de luto por todos aqueles que se foram e não pude conhecer

Hoje, simplismente hoje
estou d eluto por não ter ido com ele

Hoje, simplismente hoje mim encontrio Frio, Triste E ´so
Simplismente só...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vuelvo Al Sur-- Astor Piazzolla



Vuelvo Al Sur
Astor Piazzolla

Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
Llevo el Sur,
como un destino del corazon,
soy del Sur,
como los aires del bandoneon.

Sueño el Sur,
inmensa luna, cielo al reves,
busco el Sur,
el tiempo abierto, y su despues.

Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.

Te quiero Sur,
Sur, te quiero.

Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.

Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.
Vuelvo al Sur,
llevo el Sur,
te quiero Sur,
te quiero Sur...


Traducão

Vuelvo al Sur
Astor Piazzolla

Vuelvo al Sur
como sempre se volta para o amor
Eu volto para você
com o meu desejo, minha ansiedade.
Eu carrego o Sul
como um destino do coração,
Eu sou do Sul
como as melodias do bandoneon.

Sonho do Sul,
enorme lua, céu invertido,
Eu olho para o Sul
tempo aberto e depois.

Eu amo o Sul,
seu povo bom, sua dignidade,
Eu sinto a Sul
como o seu corpo em particular.

Eu amo Sul
Do Sul, que eu amo.

Vuelvo al Sur
como sempre se volta para o amor
Eu volto para você
com o meu desejo, minha ansiedade.

Eu amo o Sul,
seu povo bom, sua dignidade,
Eu sinto a Sul
como o seu corpo em particular.
Vuelvo al Sur
Eu carrego o Sul,
Eu amo Sul
Eu amo do Sul ...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fora Da Minha Pele



Eu estava lutando fora da minha pele
Ahh...
Até que eu vi você
E eu tive que deixa ir
Até que eu vi você
E eu tive que deixa ir
E eu tive que, eu tive que deixa eu mesmo ir...
ME edixar ir

Me ame...

Eu sempre estive com
Com corpo e alma perfeitos
Como eu iria conseguir ter todo seu amor ?
Eu sempre tenho estivado, perfeita alma e corpo
Como eu iria conseguir que você me amasse?

Me ame...

Toda minha vida, eu estava lutando
em meu caminho fora da minha pele
Toda minha vida, eu tenho escondido
A garoto de dentro
Até que eu vi você
E eu tive que deixa eu mesmo ir
Até que vi você
E eu tive que me deixar ir
Ir...

Eu tive...
(Como eu iria)

Eu sempre estive com
Com corpo e alma perfeitos
Como eu iria conseguir teu amor todo?
Eu sempre tenho estivado, perfeita alam e corpo
Como eu iria conseguir que você me amasse?

Toda minha vida, eu estava lutando
em meu caminho fora da minha pele
Toda minha vida, eu tenho escondido
A garota de dentro
Até que eu vi você
E eu tive que deixa eu mesmo ir
Até que vi você
E eu tive que me deixar ir
Ir...

Toda minha vida, eu estava lutando
em meu caminho fora da minha pele
Toda minha vida, eu tenho escondido
A garota de dentro
Até que eu vi você
E eu tive que deixa eu mesmo ir
Até que vi você
E eu tive que me deixar ir
Ir...

Eu estava lutando fora da minha pele
Ahh...
Até que eu vi você
E eu tive que deixa ir
Até que eu vi você
E eu tive que deixa ir
E eu tive que, eu tive que deixa eu mesmo ir...
Me edixar ir
Me edixar ir

Toda minha vida, eu estava lutando
em meu caminho fora da minha pele
Toda minha vida, eu tenho escondido
A garota de dentro
Até que eu vi você
E eu tive que deixa eu mesmo ir
Até que vi você
E eu tive que me deixar ir
Ir...

Toda minha vida, eu estava lutando
em meu caminho fora da minha pele
Toda minha vida, eu tenho escondido
A garota de dentro
Até que eu vi você
E eu tive que deixa eu mesmo ir
Até que vi você
E eu tive que me deixar ir
E eu tive que me deixar ir
E eu tive que me deixar ir.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aqueles dois -- Caio Fernando Abreu


1
A verdade é que não havia mais ninguém em volta. Meses depois,
não no começo, quando não havia ainda intimidade para isso, um deles
diria que a repartição era como "um deserto de almas". O outro
concordou sorrindo, orgulhoso, sabendo-se excluído. E longamente então,
entre cervejas, trocaram ácidos comentários sobre as mulheres
mal-amadas e vorazes, os papos de futebol, amigo secreto, lista de
presente, bookmaker, bicho, endereço de cartomante, clipes no relógio
de ponto, vezenquando salgadinhos no fim do expediente, champanhe
nacional em copo de plástico. Num deserto de almas também desertas,
uma alma especial reconhece de imediato a outra ― talvez por isso,
quem sabe? Mas nenhum deles se perguntou.
Não chegaram a usar palavras como especial, diferente ou qualquer
outra assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro
segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo
algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las.
Não que fossem muito jovens, incultos demais ou mesmo um pouco
burros. Raul tinha um ano mais que trinta; Saul, um a menos. Mas as
diferenças entre eles não se limitavam a esse tempo, a essas letras.
Raul vinha de um casamento fracassado, três anos e nenhum filho.
Saul, de um noivado tão interminável que terminara um dia, e um
curso frustrado de arquitetura. Talvez por isso, desenhava. Só rostos,
com enormes olhos sem íris nem pupilas. Raul ouvia música e, às
vezes, de porre, pegava violão e cantava, principalmente velhos boleros
em espanhol. E cinema, os dois gostavam.
Passaram no mesmo concurso para a mesma firma, mas não se
encontraram durante os exames. Foram apresentados no primeiro dia
de trabalho de cada um. Disseram prazer, Raul, prazer, Saul, depois
como é mesmo o seu nome? sorrindo divertidos da coincidência. Mas
discretos, porque eram novos na firma e a gente, afinal, nunca sabe
onde está pisando. Tentaram afastar-se quase imediatamente,
deliberando limitarem-se a um cotidiano oi, tudo bem ou no máximo, às
sextas, um cordial bom-fim-de-semana-então. Mas desde o princípio
alguma coisa ― fados, astros, sinas, quem saberá? ― conspirava contra
(ou a favor, por que não?) aqueles dois.
Suas mesas ficavam lado a lado. Nove horas diárias, com intervalo
de uma para o almoço. E perdidos no meio daquilo que Raul (ou teria
sido Saul?) meses depois chamaria de "um deserto de almas", para não
sentirem tanto frio, tanta sede, ou simplesmente por serem humanos,
sem querer justificá-los ― ou, ao contrário, justificando-os plena e
profundamente, enfim: que mais restava àqueles dois senão, pouco a
pouco, se aproximarem, se conhecerem, se misturarem? Pois foi o que
aconteceu. Mas tão lentamente que eles mesmos mal perceberam.
2
Eram dois moços sozinhos. Raul viera do Norte, Saul do Sul.
Naquela cidade todos vinham do Norte, do Sul, do Centro, do Leste ― e
com isso quero dizer que esse detalhe não os tornaria especialmente
diferentes. Mas no deserto em volta, todos os outros tinham referenciais
― uma mulher, um tio, uma mãe, um amante. Eles não tinham
ninguém naquela cidade ― de certa forma, também em nenhuma outra
― a não ser a si próprios. Poderia dizer também que não tinham nada,
mas não seria inteiramente verdadeiro.
Além do violão, Raul tinha um telefone alugado, um toca-discos
com rádio e um sabiá na gaiola, chamado Carlos Gardel. Saul, uma
televisão colorida com imagem fantasma, cadernos de desenho, vidros
de tinta nanquim e um livro com reproduções de Van Gogh. Na parede
do quarto, uma outra reprodução também de Van Gogh: aquele quarto
com a cadeira de palhinha parecendo torta, a cama estreita, as tábuas
manchadas do assoalho. Deitado, Saul tinha às vezes a impressão de
que o quadro era um espelho refletindo quase fotograficamente o
próprio quarto, ausente apenas ele mesmo. Quase sempre, era nessas
ocasiões que desenhava.
Eram dois moços bonitos, todos achavam. As mulheres da
repartição, casadas, solteiras, ficaram nervosas quando eles surgiram,
tão altos e altivos, comentou de olhos arregalados uma secretária. Ao
contrário dos outros homens, alguns até mais jovens, nenhum deles
tinha barriga ou aquela postura desalentada de quem carimba ou
datilografa papéis oito horas por dia.
Moreno de barba forte azulando o rosto, Raul era um pouco mais
definido, com sua voz de baixo profundo, tão adequada aos boleros
amargos que gostava de cantar. Tinham a mesma altura, o mesmo
porte, mas Saul parecia um pouco menor e mais frágil, talvez pelos
cabelos claros, cheios de caracóis miúdos, olhos assustadiços, azul
desmaiado. Eram bonitos juntos, diziam as moças, um doce de olhar.
Sem terem exatamente consciência disso, quando juntos os dois
aprumavam ainda mais o porte e, por assim dizer, quase cintilavam, o
bonito de dentro de um estimulando o bonito de fora do outro e viceversa.
Como se houvesse, entre aqueles dois, uma estranha e secreta
harmonia.
3
Cruzavam-se silenciosos, mas cordiais, junto à garrafa térmica do
cafezinho, comentando o tempo ou a chatice do trabalho, depois
voltavam às suas mesas. Muito de vez em quando um pedia fogo ou um
cigarro ao outro, e quase sempre trocavam frases como tanta vontade
de parar, mas nunca tentei, ou já tentei tanto, agora desisti. Durou
tempo, aquilo. E teria durado muito mais, porque serem assim
fechados, quase remotos, era um jeito que traziam de longe. Do Norte,
do Sul, de dentro talvez.
Até um dia em que Saul chegou atrasado e respondendo a um vago
que-que-houve contou que tinha ficado até tarde assistindo a um velho
filme na televisão. Por educação, ou cumprindo ritual, ou apenas para
que o outro não se sentisse mal chegando quase às onze, apressado,
barba por fazer, Raul deteve os dedos sobre o teclado da máquina e
perguntou: que filme? Infâmia* Saul contou baixo, Audrey Hepburn,
Shirley MacLayne, um filme muito antigo, ninguém conhece. Raul
olhou-o devagar, e mais atento, como ninguém conhece? eu conheço e
gosto muito, não é aquela história das professoras que. Abalado,
convidou Saul para um café, e no que restava daquela manhã muito fria
de junho, o prédio feio mais do que nunca parecendo uma prisão ou clínica
psiquiátrica, falaram sem parar sobre o filme.
Outros filmes viriam nos dias seguintes, e tão naturalmente como
se alguma forma fosse inevitável, também vieram histórias pessoais,
passados, alguns sonhos, pequenas esperanças e sobretudo queixas.
Daquela firma, daquela vida, daquele nó, confessaram uma tarde cinza
de sexta, apertado no fundo do peito. Durante aquele fim de semana
obscuramente desejaram, pela primeira vez, um em sua quitinete, outro
no quarto de pensão, que o sábado e o domingo caminhassem depressa
para dobrar a curva da meia-noite e novamente desaguar na manhã de
segunda-feira, quando outra vez se encontrariam para: um café. Assim
foi, e contaram um que tinha bebido além da conta, outro que dormira
quase o tempo todo. De muitas coisas falaram aqueles dois nessa
manhã, menos da falta um do outro que sequer sabiam claramente ter
sentido.
Atentas, as moças em volta providenciavam esticadas aos bares
depois do expediente, gafieiras, discotecas, festinhas na casa de uma,
na casa de outra. A princípio esquivos, acabaram cedendo, mas quase
* The children's hour, de William Wyler. Adaptação da peça de Lilian Hellmann.
sempre enfiavam-se pelos cantos e sacadas para trocar suas histórias
intermináveis. Uma noite, Raul pegou o violão e cantou "Tu me
acostumbraste". Nessa mesma festa, Saul bebeu demais e vomitou no
banheiro. No caminho até os táxis separados, Raul falou pela primeira
vez no casamento desfeito. Passo incerto, Saul contou do noivado
antigo. E concordaram, bêbados, que estavam ambos cansados de todas
as mulheres do mundo, suas tramas complicadas, suas exigências
mesquinhas. Que gostavam de estar assim, agora, sós, donos de suas
próprias vidas. Embora, isso não disseram, não soubessem o que fazer
com elas. Dia seguinte, de ressaca, Saul não foi trabalhar nem
telefonou. Inquieto, Raul vagou o dia inteiro pelos corredores
subitamente desertos, gelados, cantando baixinho "Tu me
acostumbraste", entre inúmeros cafés e meio maço de cigarros a mais
que o habitual.
Os fins de semana foram se tornando tão longos que um dia, no
meio de um papo qualquer, Raul deu a Saul o número de seu telefone,
alguma coisa que você precisar, se ficar doente, a gente nunca sabe.
Domingo depois do almoço, Saul ligou só para saber o que o outro
estava fazendo, e visitou-o, e jantaram juntos a comidinha mineira que
a empregada deixara pronta no sábado. Foi dessa vez que, ácidos e
unidos, falaram no tal deserto, nas tais almas.
Há quase seis meses se conheciam. Saul deu-se bem com Carlos
Gardel, que ensaiou um canto tímido ao cair da noite. Mas quem
cantou foi Raul: "Perfídia", "La barca", "Contigo en Ia distancia" e, a
pedido de Saul, outra vez, duas vezes, "Tu me acostumbraste". Saul
gostava principalmente daquele pedacinho assim sutil llegaste a mí
como una tentación Henando de inquietud mi corazón. Jogaram algumas
partidas de buraco e, por volta das nove, Saul se foi.
Na segunda-feira não trocaram uma palavra sobre o dia anterior.
Mas falaram mais que nunca, e muitas vezes foram ao café. As moças
em volta espiavam, às vezes cochichavam sem que eles percebessem.
Nessa semana, pela primeira vez almoçaram juntos na pensão de Saul,
que quis subir ao quarto para mostrar os desenhos, visitas proibidas à
noite, mas faltavam cinco para as duas e o relógio de ponto era
implacável. Pouco tempo depois, com o pretexto de assistir a Vagas
estrelas da Ursa na televisão de Saul, Raul entrou escondido na pensão,
uma garrafa de conhaque no bolso interno do paletó. Sentados no chão,
costas apoiadas na cama estreita, quase não prestaram atenção no
filme. Não paravam de falar. Cantarolando "Io che non vivo", Raul viu os
desenhos, olhando longamente a reprodução de Van Gogh, depois
perguntou como Saul conseguia viver naquele quartinho tão pequeno.
Parecia sinceramente preocupado. Não é triste? perguntou. Você não se
sente só? Saul sorriu forte: a gente acostuma.
Aos domingos, agora, Saul sempre telefonava. E vinha. Almoçavam
ou jantavam, bebiam, fumavam, jogavam cartas, falavam o tempo todo.
Enquanto Raul cantava ― vezenquando "El dia que me quieras",
vezenquando "Noche de ronda" ―, Saul fazia carinhos lentos na
cabecinha de Carlos Gardel pousado no seu dedo indicador. Às vezes
olhavam-se. E sempre sorriam. Uma noite, porque chovia, Saul acabou
dormindo no sofá. Dia seguinte, chegaram juntos à repartição, cabelos
molhados do chuveiro. Nesse dia as moças não falaram com eles. Os
funcionários barrigudos e desalentados trocaram alguns olhares que os
dois não saberiam compreender, se percebessem. Mas nada
perceberam, nem os olhares nem duas ou três piadas enigmáticas.
Quando faltavam dez para as seis saíram juntos, altos e altivos, para
assistir ao último filme de Jane Fonda.
Quando começava a primavera, Saul fez aniversário. Porque
achava seu amigo muito solitário ou por outra razão assim, Raul deu a
ele a gaiola com Carlos Gardel. No começo do verão, foi a vez de Raul
fazer aniversário. E porque estava sem dinheiro, porque seu amigo não
tinha nada nas paredes da quitinete, Saul deu a ele a reprodução de
Van Gogh. Mas, entre esses dois aniversários, aconteceu alguma coisa.
No Norte, quando começava dezembro, a mãe de Raul morreu e ele
precisou passar uma semana fora. Desorientado, Saul vagava pelos
corredores da firma esperando um telefonema que não vinha, tentando
em vão concentrar-se nos despachos, processos, protocolos. À noite, em
seu quarto, ligava a televisão gastando tempo em novelas vadias ou
desenhando olhos cada vez mais enormes, enquanto acariciava Carlos
Gardel. Bebeu bastante nessa semana. E teve um sonho: caminhava
entre as pessoas da repartição, todas de preto, acusadoras. À exceção
de Raul, todo de branco, abrindo os braços para ele. Abraçados
fortemente, e tão próximos que um podia sentir o cheiro do outro.
Acordou pensando estranho, ele é que devia estar de luto.
Raul voltou sem luto. Numa sexta-feira de tardezinha, telefonou
para a repartição pedindo a Saul que fosse vê-lo. A voz de baixo
profundo parecia ainda mais baixa e mais profunda. Saul foi. Raul
tinha deixado a barba crescer. Estranhamente, em vez de parecer mais
velho ou mais sério, tinha um rosto quase de menino. Beberam muito
nessa noite. Raul falou longamente da mãe ― eu podia ter sido mais
legal com ela, coitada, disse, e não cantou. Quando Saul estava indo
embora, começou a chorar. Sem saber ao certo o que fazia, Saul
estendeu a mão, e quando percebeu seus dedos tinham tocado a barba
crescida de Raul. Sem tempo para compreenderem, abraçaram-se
fortemente. E tão próximos ficaram que um podia sentir o cheiro do
outro: o de Raul, flor murcha, gaveta fechada; o de Saul, colônia de
barba, talco. Durou muito tempo. A mão de Saul tocava a barba de
Raul, que passava os dedos pelos caracóis miúdos do cabelo do outro.
Não diziam nada. No silêncio era possível ouvir uma torneira pingando
longe. Tanto tempo durou aquilo que, quando Saul levou a mão ao
cinzeiro, o cigarro era apenas uma longa cinza que ele esmagou sem
compreender.
Afastaram-se, então. Raul disse qualquer coisa como eu não tenho
mais ninguém no mundo, e Saul outra coisa como você tem a mim
agora, e para sempre. Usavam palavras grandes ― ninguém, mundo,
sempre ― e apertavam-se as duas mãos ao mesmo tempo, olhando-se
nos olhos injetados de fumo e choro e álcool. Embora fosse sexta e não
precisassem ir à repartição na manhã seguinte, Saul despediu-se.
Caminhou durante horas pelas ruas desertas, cheias apenas de gatos e
putas. Em casa, acariciou Carlos Gardel até que os dois dormissem.
Mas um pouco antes, sem saber por quê, começou a chorar sentindo-se
só e pobre e feio e infeliz e confuso e abandonado e bêbado e triste,
triste, triste. Pensou em ligar para Raul, mas não tinha fichas e era
muito tarde.
Depois chegou o Natal, o Ano-Novo que passaram juntos,
recusando convites dos colegas de repartição. Raul deu a Saul uma
reprodução do Nascimento de Vênus, de Botticelli, que ele colocou na
parede exatamente onde estivera o quadro de Van Gogh. Saul deu a
Raul um disco chamado Os grandes sucessos de Dalva de Oliveira. A
faixa que mais ouviram foi "Nossas vidas", prestando atenção naquele
trechinho que dizia até nossos beijos parecem beijos de quem nunca
amou.
Foi na noite de 31, aberto o champanhe na quitinete de Raul, que
Saul ergueu a taça e brindou à nossa amizade que nunca vai terminar.
Beberam até quase cair. Na hora de deitar, trocando a roupa no
banheiro, muito bêbado, Saul falou que ia dormir nu. Raul olhou para
ele e disse você tem um corpo bonito. Você também, disse Saul, e
baixou os olhos. Deitaram ambos nus, um na cama atrás do guardaroupa,
outro no sofá. Quase a noite inteira, um podia ver a brasa acesa
do cigarro do outro, furando o escuro feito um demônio de olhos
incendiados. Pela manhã Saul foi embora sem se despedir, para que
Raul não percebesse suas fundas olheiras.
Quando janeiro começou, quase na época de tirarem férias ― e
tinham planejado juntos quem sabe Parati, Ouro Preto, Porto Seguro ―,
ficaram surpresos naquela manhã em que o chefe de seção os chamou,
perto do meio-dia. Fazia muito calor. Suarento, o chefe foi direto ao
assunto: tinha recebido algumas cartas anônimas. Recusou-se a
mostrá-las. Pálidos, os dois ouviram expressões como "relação anormal
e ostensiva", "desavergonhada aberração", "comportamento doentio",
"psicologia deformada", sempre assinadas por Um Atento Guardião da
Moral. Saul baixou os olhos desmaiados, mas Raul levantou de um
salto. Parecia muito alto quando, com uma das mãos apoiadas no
ombro do amigo e a outra erguendo-se atrevida no ar, conseguiu ainda
dizer a palavra nunca, antes que o chefe, depois de coisas como areputação-
de-nossa-firma ou tenho-que-zelar-pela-moral-dos-meusfuncionários,
declarasse frio: os senhores estão despedidos.
Esvaziaram lentamente cada um a sua gaveta, a sala vazia na hora
do almoço, sem se olharem nos olhos. O sol de verão escaldava o tampo
de metal das mesas. Raul guardou no grande envelope pardo um par de
enormes olhos sem íris nem pupilas, presente de Saul, que guardou no
seu grande envelope pardo a letra de "Tu me acostumbraste", escrita
por Raul numa tarde qualquer de agosto e com algumas manchas de
café. Desceram juntos pelo elevador, em silêncio.
Mas quando saíram pela porta daquele prédio grande e antigo,
parecido com uma clínica psiquiátrica ou uma penitenciária, vistos de
cima pelos colegas todos nas janelas, a camisa branca de um e a azul
do outro, estavam ainda mais altos e mais altivos. Demoraram alguns
minutos na frente do edifício. Depois apanharam o mesmo táxi, Raul
abrindo a porta para que Saul entrasse. Ai-ai! alguém gritou da janela.
Mas eles não ouviram. O táxi já tinha dobrado a esquina.
Pelas tardes poeirentas daquele resto de janeiro, quando o sol
parecia a gema de um enorme ovo frito no azul sem nuvens do céu,
ninguém mais conseguiu trabalhar em paz na repartição. Quase todos
ali dentro tinham a nítida sensação de que seriam infelizes para
sempre. E foram.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Simplismente Hoje

Hoje simplismente hoje
mim sinto
menos feio
menos triste
menos só.

Hoje simplismente hoje
Mim sinto mais feliz
mais vivo
mais em mim.

Hoje simplismente hoje
posso vever melhor
aprisionando os meus demônios

Hoje simplismente hoje!

Frases antes da morte




Confia em mim!
- Só vou mostrar uma vez!
- Atira se for homem!
- Pode ir que eu te seguro!
- Olha, mãe! Com uma mão só!
- Anote aí! Eu vou quebrar o recorde mundial!
- Não se procupe, a cirurgia é bem simples!
- É sério! Esse remédio é tiro e queda!
- BOOO! Te assustei, hein, vó? ...vó?
- Tem certeza que seu marido não vai chegar?
- Se eu fosse você, não faria is...
- Não é o azul, é o fio vermel...
- Achei o interruptor!
- Que cheiro de gás é esse?
- Chuck Norris, por que o senhor tá olhando feio pra mim?
- Você não bateria em alguém de ócul...
- E se eu disser não?
- Ué... o freio não tá funcionado...
- É impressão minha ou estamos caindo?
- Pode subir q eu seguro a escada!
- Esse apartamento no décimo quinto andar é lindo, vc precisa ver a varanda!
-
Eu me perco de você
Eu fico no escuro
Para não chorar a dor.
O desconsolo me sufoca,
Saia daqui!
Eu cansei de você..

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O corvo -- poe Edigar Allan Poe


"Este é um dos meus poemas preferidos do Edigar"



Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".

Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!

tradução:: Fernando Pessoa

Barela Plinio Marcos


Atras destes muros de amarga ferrugem
Vivem os Vivos que já estão mortos
Vivem os homens que já não são gente...
e muitos dos que aqui estão
Pela honra mataram !
Pela fome roubaram !
E agora a tras destes muros
São aspectos famintos
moralmente mutilados...


Texto adapitado

terça-feira, 3 de agosto de 2010

58 VANTAGENS DE SER HOMEN

1 - Uma viagem de cinco dias requer apenas uma mochila.
2 - Conversas telefônicas acabam em 30 segundos ou menos.
3 - Nada de filas para o banheiro.
4 - Você consegue abrir os potes.
5 - Ao passear pelos canais da TV, você não tem que parar quando vê alguém chorando.
6 - Todos seus orgasmos são verdadeiros.
7 - Você não tem que carregar uma bolsa cheia de tralha pra cima e pra baixo.
8 - Você pode ir ao banheiro sem um grupo de apoio.
9 - Se seu trabalho é criticado, você não fica achando que todo mundo lhe odeia.
10 - Ninguém fica especulando se você cospe ou engole.
11 - Você não tem que limpar o vaso.
12 - Você fica pronto para sair 15 minutos depois de acordar, incluindo o banho!
13 - Você economiza tempo e dinheiro lavando a roupa de 2 em 2 semanas.
14 - Fazer sexo não deixa você preocupado com sua reputação.
15 - Se alguém esquece de convidar você para alguma coisa, é apenas um esquecimento, e não evidência de que odeiam você.
16 - Você não tem que fazer a barba abaixo do pescoço.
17 - Nenhum dos seus colegas de trabalho tem o poder de fazer você chorar.
18 - Você não tem que se aninhar num peito cabeludo toda noite.
19 - Se você tem 34 anos e é solteiro, você é o cara!
20 – Não dizemos NÂO querendo dizer SIM
21 - Chocolate é um alimento como qualquer outro.
22 - Flores resolvem tudo após uma briga com sua mulher.
23 - Você não tem que se preocupar em "ferir os sentimentos" dos outros a cada palavra que diz.
24 - Você pensa em sexo 90% do tempo!
25 - Você consegue estacionar em vagas que têm menos de 2,5 vezes o comprimento do seu carro.
26 - Preliminares são opcionais.
27 - Somos os MELHORES em qualquer esporte.
28 - Ana Maria Braga inexiste no seu universo.
29 - A revista "Caras" inexiste no seu universo.
30 - Você fica preso à TV apenas 40 minutos por noite (noticiário) contra as 3 horas ou mais dela.
31 - Você não tem compulsão de arrumar sua casa inteira em 15 segundos quando alguém toca a campainha.
32 - Você não tem que convencer amigos seus a não fazer sexo. Pelo contrário.
33 - Os mecânicos lhe dizem a verdade.
34 - Você está nem aí se alguém percebe ou não que você cortou o cabelo.
35 - Se você está assistindo um jogo com um amigo seu e ele está no mais absoluto silêncio por 45 minutos, é porque o jogo está bom, e não porque ele está de mal com você.
36 - Mundo é bem mais simples e menos dramático para você.
37 - Você não depende do seu cônjuge para programar o videocassete.
38 – Cera quente e suas partes íntimas estão sempre a uma distância
respeitável.
39 - Você tem apenas um estado de espírito por dia.
40 - Mesmo emprego, mais salário!
41 - Cabelos brancos e rugas somam charme.
42 - O controle remoto é SEU e ponto final.
43 - Ninguém fica olhando para seu peito enquanto conversa.
44 - Você tem um relacionamento absolutamente normal com sua mãe.
45 - Você pode comprar camisinhas sem que o balconista faça aquela cara de "visão de raios - X".
46 - Se você diz que vai ligar para um amigo e não liga, ele não fica choramingando e os outros não formam um comitê para solucionar o problema.
47 - Você não tem medo da velhice.
48 - Você não tem que dispensar uma oportunidade de fazer sexo.
49 - Filmes pornô são projetados especificamente para SUA mente.
50 - Você não tem que se lembrar dos aniversários de casamento e nascimento de todo mundo.
51 - Quando se encontra com os amigos, você sabe que não vai enfrentar a frase: "Então, está notando algo diferente em mim?".
52 - Seus amigos não o obrigam a falar sem ter sobre o que falar.
53 - A continuidade do Universo não depende da roupa de cama ser trocada todo dia.
54 - Ter barriga não o impede de usar camiseta.
55 – Não temos menstruação
56 – Você não fica se achando gordo mesmo magro
57 – Conversar de SEXO para vc é bacana
58 - Nossa 1ª vez não dói!!!

Evocando Espiritos !!

'' Em um dia claro
no meiop da noite
dois meninos mortos
se levantaram para lutar

puseram se de costas
e se encararam
pucharam suas espadas
e atiraram um no outro

um policial surdo
ouvio o barrulho
foi ate lá e matouu os dois meninos mortos"